sexta-feira, 23 de março de 2012

Nova tecnologia permite que tatuagens vibrem para identificar chamadas




A Nokia registou uma patente, no final do ano passado, que consiste na sincronização de uma tatuagem com o telemóvel de forma a que a tinta vibre sempre que se recebe uma chamada. Além disso, é possível mudar o tipo de vibração de modo a perceber, sem olhar para o telemóvel, se está a receber uma chamada, uma mensagem ou uma notificação de e-mail.

Pode-se, ainda, perceber quem está a ligar já que, a cada pessoa, pode ser associada uma vibração específica. Assim, os utilizadores podem optar por uma vibração mais relaxante para os amigos e outra, mais irritante, para as pessoas menos desejadas. Neste momento, existem duas formas de concretizar esta ideia: uma removível, que funciona, essencialmente, como um sensor adesivo ou, para os mais corajosos, uma tatuagem verdadeira. A tatuagem seria como qualquer outra, já que se pode escolher a imagem que se pretende. A única diferença é que seria pintada com uma tinta especial, que é capaz de vibrar.

A inovação, que está inserida no campo das tecnologias hápticas (sensíveis ao tacto), só pode ser concretizada com o uso de tinta ferromagnética, capaz de detectar o campo magnético e transmitir o estímulo, neste caso, para a pele. É usado este processo uma vez que o ferromagnetismo permite que vários materiais se tornem ímanes permanentes. A tinta usada deve, primeiro, ser desmagnetizada através de exposição a altas temperaturas e magnetizada novamente, depois de ser tatuada.

Essencialmente, o dispositivo tem a função de detectar um campo magnético e de emitir uma vibração. A sincronização da tatuagem com o telemóvel seria feita de uma forma semelhante ao que acontece com os dispositivos Bluetooth. O equipamento torna-se útil em lugares muito barulhentos ou silenciosos, em que não seja possível manter o som do telemóvel ligado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

MASS MEDIA - OS BONS OU OS MAUS DA FITA?




Uma das formas de intervirmos, hoje em dia, na sociedade, é através da internet e da interatividade que esta proporciona.
Desta forma, peço que reflita sobre as frases que se seguem e que faça um pequeno comentário sobre as mesmas no blogue.

FRASE 1: “Os mass media de difusão universal puseram nas nuvens o preço da liberdade de expressão: são cada vez mais os opinados, os que têm o direito de ouvir, e cada vez são menos os opinadores, os que têm direito de fazer-se ouvir.” (Eduardo Galeano)
FRASE 2: Os mass media são um meio para chegar à verdade ou um instrumento para esconder a verdade? (Orlando Moreira)

sexta-feira, 2 de março de 2012

Kaspersky Lab alerta para vírus «Chupa Cabra»


Foi detectado no Brasil um novo esquema para roubar os dados dos cartões de crédito. Trata-se de uma derivação do sistema «Chupa Cabra», que é usado para obter dados de cartões nas caixas multibanco

O alerta foi dado pelo Kaspersky Lab que explica tratar-se de um vírus que é instalado em computadores que usam Windows.

Segundo a empresa este esquema consiste na instalação de«códigos maliciosos em computadores que usam Windows. Esses códigos maliciosos têm a função de interceptar a comunicação de PIN Pads - dispositivos do tipo que usamos para pagar contas em supermercados, postos de gasolina, lugares onde se aceita cartões de crédito e débito».

No Brasil o problema já foi solucionado, mas o mesmo está agora a chegar a outros pontos, tendo sido já detectados casos nos EUA.

Embora reconheça que os dispositivos usados para o pagamento com cartões de crédito/débito estão protegidos pelos fabricantes, a Kaspersky explica que o problema reside no facto de estes estarem sempre ligados a um computador por uma porta USB ou serial que comunica com o software de TEF (Transferência Electrónica de Fundos). Por isso «os PIN Pads antigos e desactualizados, ainda utilizados entre nós, são vulneráveis a uma falha de design, não encriptam alguns dados dos nossos cartões».

«O malware instala um simples ‘driver sniffer’ na porta serial ou USB, geralmente adaptados de softwares comerciais legítimos, ‘chupando’ toda a informação que circula entre o PIN Pad e o computador. As primeiras versões do vírus ‘chupa cabra’ também instalavam um controlo Active X e uma DLL maliciosa para roubar todas as informações transmitidas em todas as portas ‘serial’ do computador, independentemente do dispositivo ligado».

Fonte: Semanário SOL